Bruno Alfano
Paulistano, graduado em Comunicação Social com habilitação em Propaganda e Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e em fotografia pela Escola Panamericana de Arte e Design. Começou sua trajetória no cinema com o curta-metragem MONUMENTO, do diretor Gregorio Graziosi, cujo filme estreou no Festival de Locarno. Na sequência integrou o time de produção do longa-metragem OBRA, participando de todas as etapas de desenvolvimento do filme, desde a confecção do roteiro até seu lançamento no TIFF (Toronto International Film Festival). OBRA recebeu os prêmios FIPRESCI, de melhor filme Latino Americano e prêmio Redentor de Melhor Fotografia no Festival do Rio, além do prêmio Coral no Festival de Havana. Circulou ainda por mais de vinte festivais internacionais como Roma, Munique e Chicago.
Em 2014, coordenou a produção do documentário O FUTEBOL, do diretor paulistano radicado na Espanha Sergio Oksman. O filme fez sua estreia na competição oficial do Festival de Locarno e esteve presente na seleção principal de outros importantes festivais como IDFA, Mar del Plata, Cinema du Reel, DOK Leipzig e Doclisboa. Ganhou o prêmio de melhor filme nos festivais É Tudo Verdade e Festival dei Popoli.
No mesmo ano, Alfano foi para Moscou dirigir a produção de VERMELHO RUSSO, filme de Charly Braun que teve seu lançamento no Festival do Rio e ganhou o prêmio de melhor roteiro. Produziu o média-metragem MATA ATLÂNTICA, do consagrado casal de cineastas franceses Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval. O filme teve sua première no FIDMarseille e circulou pelos Festival de Havana, Doclisboa, Mostra de São Paulo, Cinemateca Francesa, entre outros.
Além de projetos cinematográficos, produziu também videoclipes musicais para TIM BERNARDES, GUSTAVO BERTONI, as bandas ATALHOS e SCALENE. Participou das séries televisivas QUERO TER 1 MILHÃO DE AMIGOS, fazendo produção de locação e A GAROTA DA MOTO, exibido nos canais SBT e FOX.
Fez também a direção de produção dos últimos dois curtas-metragens da diretora Carla Saavedra; O ESPÍRITO DO BOSQUE, que debutou no Festival de Gramado e levou o prêmio de Melhor Atriz e O VESTIDO, vencedor do edital da Cultura Inglesa.
Produziu VOLUME MORTO, longa-metragem independente dirigido por Kauê Telloli e protagonizado por Fernanda Vasconcellos e Julia Rabello, exibido internacionalmente no Tallinn Black Nights Film Festival e no Brasil no Festival de Brasilia.
No início de 2018, dirigiu a produção do curta-metragem O ÓRFÃO, da diretora Carolina Markowicz. O filme foi selecionado pelo prestigiado Festival de Cannes, na categoria Quinzena dos Realizadores, ganhando o prêmio Queer Palm e desde então tem sido exibido em importantes festivais ao redor do mundo como Locarno, TIFF, SXSW, Havana, Festival do Rio, entre outros.
No segundo semestre do mesmo ano, atuou na direção de produção do documentário O TREM DA UTOPIA, uma co-produção Brasil-Itália, dirigido por Fabrizio Mambro e Beth Sá Freire,
Finalizou em 2019 as filmagens de TINNITUS, segundo longa-metragem de Gregorio Graziosi, projeto desenvolvido no Cinefondation, residência artística do Festival de Cannes, que foi selecionado para o Festival Karlovy Vary e Festival de Gramado, recebendo os prêmios de Melhor Fotografia, Edição e Direção de Arte. Também produziu o video arte para a exposição JARDINS DO TEMPO, do artista plástico Pazé, e em fevereiro de 2020 concluiu a gravação do filme A MÃE, de Cristiano Burlan, que participou do Festival de Gramado e foi agraciado com três prêmios; Melhor Atriz, Direção e Desenho de Som.
Em 2021 produziu locação e casting para o primeiro longa-metragem de Carolina Markowicz, CARVÃO, exibido nos Festivais de Toronto e San Sebastián, além do segundo longa da mesma diretora, PEDÁGIO, uma co-produção Biônica Filmes com O Som e a Fúria, que fez trajetória semelhante ao seu filme de estreia e circulou por mais alguns festivais como Roma, Estocolmo e SXSW.
No ano de 2022, fez a direção de produção da 1ª temporada brasileira da série infantil JUCA, personagem derivado do canal Blippi, em exibição no Cartoonito e HBO Max. Participou também da série sobre o extinto jornal NOTÍCIAS POPULARES, escrita por André Barcinski e Marcelo Caetano, além de gravar o longa-metragem ÂNGELA, sobre a história de Ângela Diniz, protagonizado por Isis Valverde.
Já em 2023, atuou em projetos diversificados, começando pela pesquisa de locação do filme CHICO BENTO E A GOIABEIRA MARAVIÓSA, seguido da produção do curta-metragem BOI DE CONCHAS, de Daniel Barosa. O filme foi selecionado e projetado no Festival de Sundance. Depois, em colaboração com a agência islandesa UENO, produziu o videoclipe TAKE THESE BONES, do empresário, filantropo e músico Haraldur Thorleifsson, que assina com o nome artístico Önnu Jónu Son. Produziu também comerciais para HAVAIANAS, construtora EVEN, empresa de jogos eletrônicos UBISOFT, além de atuar como production service para a agência francesa FROG, em video da L’OREAL. Para concluir o ano, realizou o curta-metragem DOIS BRASIS, projeto desenvolvido por alunos do programa SOMA+, produzido pela Pródigo.
